quinta-feira, 25 de abril de 2024

Andar nas nuvens

 


 




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Fui andar nas nuvens,flutuar
Buscar não sei o quê
Fui nem sei por quê
Mas fui passear!

Seria o  passeio dos justos
Ou da desolação?
Seria preocupação
Ou vazão a instintos brutos?

Fui andar perto do céu azul
Fui encontrar a paz
Pois é assim que se faz
Aqui no meu amado Sul...

Seria a busca das verdades
Das respostas escondidas
Para as dores sentidas
Para as aflições e as vontades?

 Fui com propósitos e propostas
Fui flutuar nas nuvens brancas
Procurar almas tão santas
Que me dessem as respostas!

E, agora, já sei o porquê
De ter ido buscar ali
Remédio pra dor que senti:
Encontrar você!

Euclides Riquetti

Quando tudo parecer ruir

 


 


 


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Quando tudo parecer ruir, como que a desabar
Quando sumirem os nossos sonhos acalentados
Porque, talvez, nunca foram bem alimentados 
E nosso mundo, trêmulo, nos parecer desandar...

Quando tudo parecer impossível, difícil demais
E as coisas estiverem muito longe, inatingíveis
Como que se os céus se tornassem incoloríveis
E virmos  que as esperanças não retornam mais...

Quando as cortinas alvas deixarem de balançar
Porque foram trocadas por panos escurecidos
E os cantos dos pássaros forem todos substituídos
Dando lugar à desafinação de uma tempestade...

Quando se dissiparem os nossos largos sorrisos
Porque nossos rostos se perdem nas lembranças
E, mesmo as crianças, perceberem as mudanças
Diante de nossos olhares frios  e entristecidos...

Então deverá nos vir a Mão do Mestre Divino
Sobrepondo-se a nosso corpo e nossa alma
Trazendo a bênção que nos anima e acalma
E que mandará embora nossos desatinos!

Euclides Riquetti

Brotaram as rosas

 





Brotaram as rosas vermelhas
Brotaram também as cor de rosa
Também algumas amarelas
Brotou uma branca cheirosa...

E, se as rosas brotam em setembro
Também brotam em outubro e novembro
Exalam olores perfumados
Que se impregnam também em dezembro...

Mas, se as rosas choram
É porque também chora meu coração ferido
Choram com dor de dolorido
Não riem, apenas choram!

E eu também choro
Choro como chorei no inverno
O desconsolo eterno
Choro e choro...

Apenas assim: eu choro!

Euclides Riquetti

Volte pelo mesmo caminho

 


 



Volte pelo mesmo caminho


Volte pelo mesmo caminho, mas volte
Ultrapasse os obstáculos e barreiras
Deixe que seu coração dengoso se solte
Que busque a sua realidade verdadeira...

Volte pelo caminho em meio às flores
Mesmo que no rude tapete de betume
Deixe-se invadir num mundo de cores
Feliz e  faceira como um vagalume...

Volte, e no seu caminho me reencontre
Onde quer que eu esteja me procure
Passe pelas estradas, passe pelas pontes
Que a trazem de volta vinda de alhures.

De Sul, de Norte, do ensolarado Leste
Venha mergulhar neste pequeno mundo
Ou, então,  me volte pelo lado do Leste
Venha para me dar o seu amor profundo.

De qualquer lugar, por qualquer estrada
Desde que volte porque quer voltar
Venha, sim, venha minha musa encantada
Para meus sonhos de novo embalar!

Euclides Riquetti

Essa, não!, Lili Braun!

 


       Poema composto pela colega de Lestras-Inglês da FAFI, União da Vitória, Lili Braun, em 1975. O poema, junto com outro dela e outros de nossos colegas de turma, faz parte do Livro Prismas Volume IV, da Coleção Vale do Iguaçu, coordenado pelo nosso professor Nelson Sicuro. 

      O  livro foi editado pelo Departamento de Letras da Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e confeccionado pela Cópias Fênis Ltda.,  daquela cidade. As ilustrações (ou desenhos), foram criadas pelo Pedro Carlos Bruno Mrosk, que leu os poemas e criou a partir de sua sensibilidade artística.


Bem que eu gostaria de saber quem é a Luciane, o que faz, quem é a mãe dela, como está!

Alguém me ajuda?


Euclides Riquetti - poeta e cronista - Blog do Riquetti

Whattsapp - 49 999222188

       Diz o poema;


Luciane é uma gracinha!

Um anjinho inocente

E sai com cada uma...

Que faz rir muita gente.


Outro dia observava

Sua mãe que lia.

E não deixou passar

Uma pergunta, e ria:


- Mãezinha, por que a senhora

Tem fios de cabelos brancos?

- São as artes que você faz!

E nascem pro meu desencanto.


Refletiu um pouco Luciane

E disse com sua vozinha:

Que a senhora fez pra vovó,

Que está com a cabeça branquinha?


(Lili Braun)




Onde está minha Canção de Acalanto? - Reviver e agradecer a quem me influenciou a escrever poemas e crônicas!

 


 


 



       Em1972, quando ingressei no curso de Letras-Inglês da Fafi - Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória - Paraná, mergulhei nos meus estudos e na minha principal determinação, que era aprender Inglês a qualquer preço. Para reforçar minha aprendizagem e principalmente para garantir uma boa proficiência em conversação, paralelamente ao curso universitário matriculei-me no curso do Instituto de Idiomas Yázigy, que era de propriedade de meu professor Geraldo Feltrin.

       Eu estava muito motivado a aprender e devorava os materiais do Yázigy e de meus professores Geraldo, de Inglês, e de Francisco Boni, em Literatura Inglesa e Norte-americana. No cursinho, tínhamos os discos compactos com as lições em Inglês Americano. Eu procurava verificar as diferenças de pronúncia e também de algumas grafias entre o British English e o American English. 

       Logo no meu primeiro ano, o professor Geraldo nos trouxe uns discos com os sucessos internacionais daquela época. Dentre eles, o disco de B.J.Thomas, com seu sucesso Rock and Roll Lullaby. Fizemos a tradução em grupo. Dei algumas cópias datilografadas e outras manuscritas para alguns amigos.

       No decorrer do meu curso, tínhamos como professor de Português o Nelson Antônio Sicuro, que muito me incentivou a escrever poemas. Aprendi muita teoria literária também com o professor Francisco Filipak. Literatura Brasileira como o professor Nivaldo, que vinha de Curitiba e usava camisa Volta ao Mundo amarela. 

       No último ano,1975, eu já tinha um bom domínio em todas as matérias. Já conseguia compor poemas com razoável qualidade, conhecia as técnicas de métrica e rimas. Quando conheci os alexandrinos, sonetos com 12 sílabas fonéticas em cada verso, fiquei encantado e me desafiei. Então compus meu primeiro soneto, ainda por cima alexandrino, com o título "Uma canção de acalanto", e me inspirei na música de B.J.Thomas.

     De meus poemas de adolescência  juventude nada me estou. Não guardei sequer uma redação, um caderno, nem que fosse de Matemática. À medida que ia vencendo as séries, ia eliminando tudo. Só me restaram os dois poemas que estão no livro Prismas Volume IV que o Nelson Sicuro publicou em 1976, na Coleção Vale do Rio Iguaçu, com os títulos "Tu" e "Uma Oração para Você. Na época, comprei 5 deles, doei para familiares ou amigos e não tenho nenhum para mim.  Aqui estou colando a canção que me inspirou, que fez parte de minha vida e que fez muita gente chorar, quem sabe mesmo você, querida leitora.>

Rock And Roll Lullaby

She was just sixteen and all alone
When I came to be
So we grew up together
My mama child and me
Now things were bad and she was scared
But whenever I would cry
She'd calm my fears and dry my tears
With the rock and roll lullaby

And she sing sha na na na na na na na
It will be all right sha na na na na na
Sha na na na na na na na
Now just hold on tight

Sing it to me mama (mama mama ma)
Sing it sweet and clear, oh!
Mama let me hear that old rock and roll lullaby

You made it through the lonely days
But Lord the nights were long
And we'd dream of better moments
When mama sang her song
Now I can't recall the words at all
It don't make sense to try
'Cause I just knew lots of love came thru
In that rock and roll lullaby

And she sing sha na na na na na na na
It will be all right
Sha na na na na na na na
Now just hold on tigh

I can hear you mama, mama, mama, mama
Nothing loose my soul
Like the sound of the good old rock and roll lullaby

Rock de Ninar

Ela tinha apenas 16 anos e completamente só
Quando eu passei a existir
Então nós crescemos juntos
Minha mamãe criança e eu
Agora as coisas estavam ruins e ela estava assustada
Mas sempre que eu chorava
Ela acalmava meus medos e enxugava minhas lágrimas
Com um rock n' roll de ninar

E ela cantava sha na na na na na na na
Vai ficar tudo bem sha na na na na na
Sha na na na na na na na
Agora apenas aguente firme

Cante para mim mamãe, (mamãe, mamãe, ma)
Cante doce e claro, oh!
Mamãe deixe-me ouvir aquele velho rock de ninar

Você conseguiu atravessar aqueles dias solitários
Mas Senhor as noites eram longas
E nós sonhávamos com momentos melhores
Quando mamãe cantava a canção
Agora eu não consigo lembrar todas as palavras
Não faz sentido tentar
Pois eu só sabia que muito amor vinha através
Daquele rock n' roll de ninar

E ela cantava sha na na na na na na na
Vai ficar tudo bem
Sha na na na na na na na
Agora apenas aguente firme

Eu posso ouvir você mamãe, mamãe, mamãe
Nada liberta minha alma
Como o som do bom e velho rock n' roll de ninar...


Euclides Riquetti - 

Viva a vida intensamente

 


 




Viva a vida intensamente
Viva tudo com muita alegria
Pois tudo pode acabar de repente
E você ficar só na nostalgia.

Viva a vida em todas as horas
Em todas as horas de seu dia
Não deixe o tempo ir-se embora
Que fique a canção sem melodia.

Viva a vida simplesmente
Agarre todas as suas emoções
Jogue o jogo do contente
Curta a beleza das paixões.

Viva a vida em cada momento
Exale amor, propague a amizade
Nada a atrapalhar seu pensamento
Apenas busque a felicidade!

Euclides Riquetti

Siga, sempre, o caminho de sua intuição

 


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Siga o caminho da intuição

Siga, sempre, o caminho de sua intuição
Vá, através dele, ao encontro do que quer
Escute as palavras que lhe dita o coração
Siga, determinada, sua intuição de mulher.

Ande, pelas estradas longas e tortuosas
Pelas passagens estreitas ou pelas largas
Busque as paragens calmas e virtuosas
E deixe para trás as almas mais amargas.

Mova-se com a leveza da branca pluma
Mas voe com as asas de sua imaginação
Ouça, na manhã, o canto suave da graúna.

E, quando chegar ao seu destino buscado
Comemore  suas conquistas com vibração
Viva a alegria pelos obstáculos superados.

Euclides Riquetti

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Aqueles poemas da madrugada

 




Aqueles poemas que eu te fiz na madrugada

Tropeçados em doces rimas mas sem nexo

Com versos simples c com ritmo complexo

Não te encantaram, de nada me adiantaram.


Poemas tirados não sei de onde, sem efeito

Mas que buscavam na escuridão te cortejar

Com propósito de envolver-te em meu sonhar

Abraçar-te num corpo a corpo, peito a peito.


Poemas inspirados em tua voz, com carinho

Em teus lábios róseos, em frenesi e sedução

Sonetos para lembrar das flores do caminho.


Em madrugadas outonais, noites agradáveis

Num sonhar com leveza, vagar na imensidão

Amar assim, e ter belos sonhos memoráveis!


Euclides Riquetti

Madrugada de 25-04-2024















Mulher carinhosa


 


 

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Mulher carinhosa, mãe gentil
Inteligente, bonita e elegante
Rendo-lhe a homenagem sutil
Imaginando-a feliz, fascinante
Alma tão serena, olhar pueril
Maravilhosamente cativante!

Como flores que me aprazem
Antes de um escaldante verão
Raízes profundas que jazem
Muito bem fincadas no chão
Indescritível é sua imagem
Grande é seu doce coração.
Nome de santa e de coragem
Amores de amor e de paixão
Nas noites que se refazem!

Real, constante e verdadeira
Imagem em poemas diversos
Que escrevo à minha maneira.
Um nortear para meus versos
Espalhados pelas ladeiras
Todos pelo mundo dispersos
Trazidos à vida prazenteira
Indo embalar-se  no universo!

Euclides Riquetti 

É noite!

 


 


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É noite, dos pensamentos sem dono
É noite de novo...
É noite das estrelas prateadas
Das almas condenadas (perdoadas??).
Mas é noite!

É a noite dos namorados
É a noite dos sonhos encantados...
É a noite das orações
Das dores nos corações...
É, sim, é a noite!

A noite é  dos amantes
Dos beijos provocantes
A noite é dos aflitos
Dos versos escritos e ditos
A noite é apenas a noite...

E, atrás daquela  janela
Alguém se esconde.
Atrás da cortina singela
Uma voz responde:
Estou aqui...
Pensando em ti!
Somente em ti.
Em ti...
(Aqui...)

Deixe-me ver seus olhos de perto

 





 

Deixe-me ver seus olhos de perto



Deixe-me ver seus olhos bem de perto
Fitá-los um pouco, um pouco que seja
E poder tocar seus lábios,  por certo
Sentir seu delicioso sabor de cereja.

Deixe-me tocar a pele de seu rosto
Sentir de perto o perfume que atrai
Acariciar  seu dorso e seu pescoço
Sentir seu corpo que se descontrai.

Deixe-me abraçá-la com leveza
Envolvê-la com carinho e sedução
Admirar, com os olhos,sua beleza
Sentir o pulsar de seu coração.

Deixe-me ficar o tempo que preciso
O suficiente para tê-la com paixão
O necessário para absorver o sorriso
Para amá-la com ardor e devoção...

Apenas isso...
Nada mais que isso!

Euclides Riquetti

Imersos nas brasas da paixão

 




Corpos que se esculpem e se queimam
Imersos nas brasas da paixão
Corpos que se jogam nas areias
Corpos que se estendem pelo chão...

Almas que se julgam e se penam
Imersas nos pecados, na ilusão
Almas que insurgidas se condenam
Almas enegrecidas de carvão...

Corpos que se vestem de vaidade
Belos, formosos, sedutores
Com almas que se esquivam da verdade
Belos, charmosos, pecadores...

Corpos que se deitam em falso chão
Almas que se atormentam na  razão
Vidas que navegam em  incertezas...
São corpos que envelhecem cedo,  cedo
São almas que levitam,  sem sossego
São vidas que flutuam nas correntezas.

(E se vão embora!...)

Euclides Riquetti

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www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Inocente coração

 



Inocente coração


Inocente coração, coração inocente
Mergulhado na doce melodia matinal
Decente coração, coração decente
Navega em tênue harmonia celestial.

Valente coração, coração valente
Busca a outra  metade com valentia
Ardente coração, coração ardente
Arde na chama do amor com ousadia.

Coração inspirado, coração inspirador
Dá ao poeta a inspiração pretendida
Falte sol, haja frio, nos exala o calor
Traz-nos o ânimo na noite comprida.

Ah, coração alegre, coração contente
Que torna a vida mais bela e colossal
Guardai, Deus, nossa alma e a mente
Levai o bem a triunfar sobre o mal!

Euclides Riquetti

Partilhar sonhos de luz


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Partilhar sonhos de luz

Busque a realização de seus sonhos
Não deixe que nada a  atrapalhe
Busque-os com seu rosto risonho
Pois sem eles a vida pouco vale.

Procure realizá-los com sabedoria
Com a astúcia e a calma necessária
A luta pelos sonhos que contagiam
Não deve ser isolada ou solitária.

Buscar os sonhos mas não deixar
Que eles se sobreponham ao real
Realidade e sonhos,  um belo par
Caminhando juntos em especial.

Quero viver os seus sonhos azuis
Contar na noite as estrelas do céu
Quero viver os seus sonhos de luz
Partilhar sonhos de luz e de véu.

Euclides Riquetti